Após 14 anos de hiato, a franquia Premonição retorna com tudo em Laços de Sangue – e os fãs do terror podem comemorar! O sexto filme, dirigido por Zach Lipovsky e Adam Stein, mantém a fórmula clássica (mortes absurdas, a Morte como vilã invisível e um prólogo sangrentamente criativo), mas traz um sopro de frescor ao explorar uma maldição familiar que atravessa gerações. A história acompanha Stefani (Kaitlyn Santa Juana), uma jovem perseguida por visões de um desastre nos anos 1960, ligado ao passado de sua avó Iris (Brec Bassinger). Quando a Morte decide cobrar sua dívida, a corrida contra o relógio envolve mortes tão criativas quanto um cortador de grama assassino e uma ressonância magnética letal – tudo regado a muito suspense e sangue jorrando!
O filme brilha ao construir tensão de forma gradual e implacável, especialmente na cena da torre panorâmica, que explora o medo de altura com maestria. E mesmo que alguns personagens sejam rasos (a família de Stefani podia ser mais desenvolvida), a homenagem a Tony Todd – que interpretou o icônico legista William Bludworth pela última vez antes de falecer – é de arrepiar. Suas falas enigmáticas (“A Morte não gosta de ser enganada”) e a dedicatória pós-créditos garantem um momento emocional para os fãs da saga.

Apesar de um final previsível (sim, a Morte sempre vence), Laços de Sangue resgata o espírito da franquia e abre portas para novas histórias – inclusive com uma cena pós-créditos que promete mais caos. Não é o melhor da série, mas é divertido o suficiente para quem curte mortes elaboradas e aquele terror que não precisa de monstros… só da certeza de que o destino é implacável.
E AÍ, CORAJOSOS? Vai encarar a torre panorâmica ou já tá com medo do cortador de grama? COMENTA!