Brasil arrasa em Cannes: Kleber Mendonça filho e Wagner Moura levam o ouro

O Brasil fez história no Festival de Cannes 2025! Kleber Mendonça Filho conquistou a Palma de Ouro de Melhor Direção e Wagner Moura levou o prêmio de Melhor Ator por “O Agente Secreto”, thriller político que mergulha na ditadura militar dos anos 70. O filme, aclamado por 13 minutos de aplausos na estreia, é o primeiro a colocar um ator brasileiro no topo da premiação – e Kleber, o primeiro diretor do país a vencer desde Glauber Rocha em 1969! 

Ambientado no Recife de 1977, o longa acompanha Marcelo (Wagner Moura), um professor de tecnologia que retorna ao Brasil durante o carnaval para reencontrar o filho, mas se vê preso numa teia de espionagem, violência e paranoia. Com cenas filmadas em locações reais e um elenco estelar (Maria Fernanda Cândido, Udo Kier e Gabriel Leone), a obra mistura suspense político, crítica social e a estética marcante de Kleber – tudo regado a frevo e tensão. 

Ao receber a Palma, Kleber declarou: “Estava tomando champanhe quando me chamaram! O Brasil é um país cheio de beleza, e Cannes é a catedral do cinema. Queríamos que este filme fosse visto nas salas, porque o cinema forjou sua alma”. Sobre Wagner, ausente por compromissos em Londres, ele completou: “Ele não é só um gênio da atuação, mas uma pessoa incrível. Amo muito ele”. 

Recepção global e próximos passos

Críticas entusiasmadas: The Hollywood Reporter chamou Wagner de “hypnótico”, e Variety destacou a “reconstrução visceral do Brasil autoritário”.  

– Prêmios extras: Além das vitórias principais, o filme levou o Prêmio da Crítica (FIPRESCI) e o Prix Art et Essai.  

– Oscar no radar: Distribuído pela NEON (responsável por Parasita), o longa chega aos cinemas brasileiros em novembro de 2025 e já é cotado para representar o país na categoria internacional do Oscar. 

Curiosidades que você precisa saber

Gravações intensas: Foram 16 meses de produção, incluindo cenas rodadas em favelas do Recife e no centro de São Paulo.  

– Trilha sonora afiada: Mistura frevo tradicional com batidas eletrônicas, criada pela dupla Tomaz e Mateus Alves.  

– Cena icônica: Uma perna humana dentro de um tubarão – homenagem a Tubarão e símbolo da brutalidade do regime. 

E AÍ, BRASILEIROS? Tão prontos pra chorar de orgulho nos cinemas ou já tão ensaiando o discurso pro Oscar? COMENTEM!

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Marcelo Perelo

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