Tony Gilroy, criador de Andor, revelou no ATX Television Festival que a 2ª temporada do seriado da Disney+ custou impressionantes US$ 650 milhões – tornando-a uma das produções mais caras da história da TV, superando até blockbusters como O Último Jedi (US$ 275 milhões). Com 24 episódios no total, cada capítulo saiu por US$ 27 milhões, valor que rivaliza com O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (US$ 24 mi/ep) e Stranger Things (US$ 30 mi/ep).
Apesar do orçamento estratosférico, Gilroy teve liberdade criativa absoluta: “Nunca recebi uma única nota da Disney em 24 episódios”, brincou, citando que o único “pedido” foi evitar um “F** the Empire”* explícito. A série, que mergulhou em temas adultos como fascismo e revolução, mostrou cenas de tortura, bordéis e diálogos politicamente carregados – algo inédito no universo Star Wars.

Mas o custo gerou polêmica:
Sinal dos tempos: Enquanto Andor era produzida, a Disney já declarava internamente que “o streaming está morto”, migrando projetos como Moana 2 para os cinemas.
- 10x mais caro que a trilogia original de Star Wars (US$ 64 milhões, ajustados pela inflação).
- Audiência abaixo de The Mandalorian, mesmo com críticas elogiosas (97% no Rotten Tomatoes).
Para fãs, valeu cada centavo: “É o melhor Star Wars desde os anos 80”, celebrou o The Hollywood Reporter. Já para a Disney, a conta chegou com um alerta: o modelo de orçamentos ilimitados para streaming acabou. Andor é, assim, tanto uma obra-prima quanto um marco do fim de uma era.
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