Fala galera do Papo e Cinema! O segundo episódio da segunda temporada de The Last of Us não poupou corações e ta dando o que falar: Joel (Pedro Pascal) encontrou seu fim nas mãos de Abby (Kaitlyn Dever) em uma cena de violência brutal que deixou Ellie (Bella Ramsey) — e o público — em choque. A sequência, adaptada do jogo Part II, mas com reviravoltas próprias, antecipa a morte do protagonista para mergulhar Ellie em um turbilhão de ódio e dor. Enquanto Abby descarrega sua vingança por Joel ter matado seu pai (o médico dos Fireflies), a câmera oscila entre a crueldade do golpe final e os olhos impotentes de Ellie, presa e obrigada a testemunhar o horror. Não é só um personagem que morre ali: é a ilusão de segurança que restava em um mundo já esfacelado.
Enquanto isso, Jackson, o refúgio até então seguro, é invadido por uma horda de infectados liderada por bloaters — gigantes cobertos de fungos que arremessam esporos letais. A cena, inexistente no jogo, serve como metáfora do caos interno de Ellie: assim como as muralhas da cidade desmoronam, sua estabilidade emocional se fragmenta. A série ainda inova ao mostrar os infectados usando cadáveres como isca, sugerindo que a Cordyceps evoluiu para uma ameaça mais inteligente… e aterrorizante.

O episódio fecha com a música “Through the Valley”, cantada por Ashley Johnson (a Ellie dos jogos), ecoando como um lamento profético. A escolha não é aleatória: a mesma faixa embalou o trailer de Part II em 2016, ligando série e jogos em um ciclo de dor familiar. A letra — “I walk through the valley of the shadow of death” — antecipa a jornada sombria de Ellie, que agora só enxerga a vingança como caminho.
A série, porém, não se limita a copiar o jogo. Abby, antes uma antagonista envolta em mistério, ganha layers desde o início: flashbacks mostram seu pai e a raiz de seu ódio, enquanto Dina (Isabela Merced) assume um papel mais ativo ao lado de Ellie, substituindo o tio Tommy em cenas-chave. A mudança acelera a conexão entre as duas e prepara o terreno para o romance que será central dali em diante.
E o que vem pela frente? Craig Mazin, co-criador, já adiantou: Pedro Pascal voltará em flashbacks, explorando momentos inéditos entre Joel e Ellie. A série também deve alternar perspectivas entre Ellie e Abby, forçando o público a confrontar ambos os lados da moeda sangrenta. Uma coisa é certa: o episódio não foi apenas um golpe baixo, mas o start de uma reflexão sobre como a violência gera violência… e se alguém, no fim, realmente ganha.
E aí, time do ódio justificado? você consegue imaginar Ellie perdoando Abby? Ou essa guerra só termina quando um deles virar pó?