Salve galera do papo e cinema! Hoje o papo é sobre “Adolescência”, a minissérie britânica que tá dando o que falar na Netflix. E olha, não é só por causa dos números absurdos (66 milhões de views em duas semanas, gente!), mas pela ousadia de contar uma história pesada sem medo de deixar o espectador desconfortável. Vem comigo que vou te explicar por que essa série é um soco no estômago… e por que você não pode perder!

Imagine uma narrativa que gira em torno de Jamie, um garoto de 13 anos acusado de assassinar uma colega, mas que nunca mostra o crime. A série não quer te entreter com investigações clichês ou reviravoltas fáceis – ela te joga dentro do caos emocional da família, da escola e até da polícia. Cada episódio é filmado em um único plano-sequência (sim, você leu certo!), como se a câmera fosse um espectador invisível seguindo os personagens em tempo real. A cena da van no último episódio? Meu amigo, é puro cinema visceral que te deixa sem fôlego!

Falando em personagens, Owen Cooper, o Jamie, é uma revelação. Como um ator estreante, ele entrega uma atuação tão natural que chega a doer, especialmente nas cenas de confronto com o pai (Stephen Graham, sempre impecável). A série acerta ao não romantizar a situação: não há heróis ou vilões, só pessoas quebradas tentando entender o inexplicável. A mãe, Manda (Christine Tremarco), é outro destaque – cada olhar dela carrega um peso que palavras não conseguem descrever.
Ah, e não podemos esquecer das críticas polêmicas! Tem gente reclamando que faltou um episódio focado no Jamie ou que alguns subplots (como o assédio ao pai) ficaram pelo caminho. Mas pra mim, essa ambiguidade é justamente o trunfo da série. Ela não te dá respostas, te obriga a questionar: “Até que ponto conhecemos quem amamos?” E no meio desse turbilhão, ainda rola uma crítica social afiada sobre como a mídia e a comunidade transformam tragédias em espetáculo.
Não esquece: Todo mês tem crítica nova no blog Papo e Cinema. Se você já assistiu, me conta: qual cena te marcou mais?